<\/a><\/p>\nComidas pouco saud\u00e1veis, falta de exerc\u00edcios f\u00edsicos e estresse s\u00e3o os principais vil\u00f5es da vida moderna Foto: Getty Images\/iStockphoto<\/p>\n
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H\u00e1 muito se sabe que o ritmo estressante do mundo contempor\u00e2neo \u2013 induzindo ao sedentarismo, \u00e0 alimenta\u00e7\u00e3o desequilibrada e ao sono pouco repousante \u2013 faz mal \u00e0 sa\u00fade. Mas estudos recentes da Universidade de Stanford mostram que o problema pode ser muito mais s\u00e9rio do que se imaginava. Segundo dados obtidos em pesquisas, 73% das mortes nos dias de hoje nos grandes centros urbanos est\u00e3o relacionadas ao estilo de vida inadequado.<\/p>\n
Estudos da Universidade de Harvard refor\u00e7am esses dados e apontam que 80% das visitas a consult\u00f3rios m\u00e9dicos, ambulat\u00f3rios e hospitais ao redor do mundo, por exemplo, t\u00eam rela\u00e7\u00e3o direta com o estresse vivenciado pelo homem nos dias de hoje:<\/p>\n
\u2014 Ele est\u00e1 inserido em nosso cotidiano, \u00e9 onipresente, democr\u00e1tico, cumulativo. Faz com que nosso corpo produza dois horm\u00f4nios: a adrenalina, que repercute no sistema cardiovascular; e o cortisol, que interfere na imunidade, aumenta a resist\u00eancia da insulina e gera acr\u00e9scimo do peso corporal. Assim, com o passar do tempo, estes dois horm\u00f4nios s\u00e3o os vetores para o estilo de vida inadequado, favorecendo o aparecimento das chamadas doen\u00e7as cr\u00f4nicas, como a obesidade, o diabetes, o c\u00e2ncer e a hipertens\u00e3o arterial \u2014 explica Gilberto Ururahy, diretor-m\u00e9dico da Med-Rio Check-up, cl\u00ednica especializada em check-ups para executivos.<\/p>\n
O m\u00e9dico se impressiona com os resultados obtidos entre os mais de 120 mil clientes examinados desde a inaugura\u00e7\u00e3o da cl\u00ednica, h\u00e1 27 anos.<\/p>\n
\u2014 Aproximadamente 70% do p\u00fablico que atendemos convivem com n\u00edveis alt\u00edssimos de estresse. Sessenta e cinco por cento est\u00e3o acima do peso ideal; 22% sofrem de hipertens\u00e3o arterial; 25% t\u00eam ins\u00f4nia; e 8% est\u00e3o obesos. Estas condi\u00e7\u00f5es, no longo prazo, poder\u00e3o conduzir os pacientes a outras doen\u00e7as mais graves, como infarto do mioc\u00e1rdio, acidente vascular cerebral ou at\u00e9 o c\u00e2ncer \u2014 ressalta Ururahy<\/p>\n