{"id":4782,"date":"2021-08-23T12:11:35","date_gmt":"2021-08-23T15:11:35","guid":{"rendered":"https:\/\/medriocheck-up.com.br\/?p=4782"},"modified":"2021-08-23T12:11:35","modified_gmt":"2021-08-23T15:11:35","slug":"maisrio-sindrome-metabolica-quando-a-gordura-e-inimiga-da-saude","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/medriocheck-up.com.br\/es\/maisrio-sindrome-metabolica-quando-a-gordura-e-inimiga-da-saude\/","title":{"rendered":"MaisRio: S\u00edndrome Metab\u00f3lica: quando a gordura \u00e9 inimiga da sa\u00fade"},"content":{"rendered":"\n

A S\u00edndrome Metab\u00f3lica \u00e9 um conjunto de fatores de riscos metab\u00f3licos que se manifestam num mesmo indiv\u00edduo, caracterizado por um quadro de gordura localizada no abd\u00f4men e resist\u00eancia \u00e0 insulina, que provoca maior risco de doen\u00e7as cardiovasculares, ateroscleroses e diabetes. A S\u00edndrome Metab\u00f3lica recebe esse nome porque s\u00e3o v\u00e1rios poss\u00edveis componentes. A International Diabetes Federation (IDF) afirma que para ter uma s\u00edndrome metab\u00f3lica, al\u00e9m do aumento da circunfer\u00eancia abdominal, o indiv\u00edduo precisa apresentar pelo menos dois desses fatores: triglicer\u00eddeos aumentado (acima de 150), HDL baixo (para homem 40 ou menos e para mulheres abaixo de 50), press\u00e3o arterial acima de 130 por 80 e glicose (em jejum) acima de 100, ou estar em tratamento para hipertens\u00e3o, diabetes ou gordura no sangue.<\/p>\n\n\n\n

A S\u00edndrome est\u00e1 diretamente relacionada ao estilo de vida e tamb\u00e9m ao ganho de peso. Quem engorda mais na regi\u00e3o baixa do corpo (\u00e1rea dos gl\u00fateos e das coxas para baixo), tem menos risco de desenvolver a S\u00edndrome Metab\u00f3lica. J\u00e1 quem engorda da cintura pra cima, na \u00e1rea abdominal, tem o risco maior. De acordo com a pesquisa ELSA Brasil, 51% das pessoas com peso normal tinham a S\u00edndrome Metab\u00f3lica. Entretanto, entre os que tinham obesidade (22,7%), apenas 12% apresentavam a S\u00edndrome Metab\u00f3lica. Portanto, a condi\u00e7\u00e3o que define a g\u00eanese da S\u00edndrome Metab\u00f3lica \u00e9 a distribui\u00e7\u00e3o de gordura no corpo.<\/p>\n\n\n\n

Um artigo publicado em 2019 apontou que um ter\u00e7o da popula\u00e7\u00e3o americana tem S\u00edndrome Metab\u00f3lica. No Brasil temos dados esparsos a respeito, mas podemos dizer que a popula\u00e7\u00e3o brasileira \u00e9 de risco. O excesso de peso no Brasil hoje incide em 56% da popula\u00e7\u00e3o e a obesidade em 20% das pessoas.<\/p>\n\n\n\n

A faixa et\u00e1ria acometida ocorre em crian\u00e7as, adolescentes, al\u00e9m dos adultos. Uma grande preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 que adolescentes apresentam S\u00edndrome Metab\u00f3lica e isso \u00e9 grave porque aumenta a chance de enfartar precocemente. Estudos feitos na Escandin\u00e1via mostram que aqueles adolescentes que apresentavam altera\u00e7\u00f5es, apresentaram altera\u00e7\u00f5es cardiovasculares ainda como jovens adultos. A S\u00edndrome Metab\u00f3lica \u00e9 mais comum nos homens, embora as mulheres sejam mais penalizadas, especialmente depois da menopausa, quando engordam mais na regi\u00e3o central e, portanto, t\u00eam maior risco de desenvolverem todas as doen\u00e7as relacionadas.<\/p>\n\n\n\n

Na Med-Rio Check-up, em pesquisa recente (entre agosto de 2020 e julho de 2021) em 8.000 executivos, sendo 50% homens e 50% mulheres, identificamos o seguinte cen\u00e1rio, que muito contribui para a S\u00edndrome Metab\u00f3lica:<\/p>\n\n\n\n