Especialista alerta para as alterações do sono que podem encadear doenças crônicas

Dr. Flávio Magalhães alerta sobre a insônia em palestra na Med-Rio, em Botafogo

Após mais de um ano de pandemia, a população precisa estar atenta a um dos problemas mais recorrentes durante a crise sanitária: a insônia. A população convive com altos níveis de estresse, adrenalina e cortisol. Assim, a qualidade do sono fica fragilizada. As clínicas têm identificado várias sequelas pós-Covid-19 em seus clientes. A insônia tem sido detectada frequentemente. O tema tão pertinente foi escolhido para o 12° Encontro com a Prevenção, realizado na sede de Botafogo Med-Rio Check-up, na noite do dia 16.

   Dr. Flávio Magalhães, especializado em distúrbios do sono, foi o convidado do encontro que dá sequência à série de palestras promovidas pela clínica especializada em prevenção. Em sua fala, o médico alertou para as alterações que impactam no sono reparador, como as rotinas pesadas de trabalho. — Durante a noite, o indivíduo precisa ir se desligando das preocupações do trabalho, diminuindo o estresse diário. Exercícios noturnos também estão relacionados à insônia, bem como o consumo exacerbado de alimentos pesados, como carnes, álcool e a ingestão de cafeína e chocolate — explica o diretor médico do SleepLab, laboratório de distúrbio do sono.

   O especialista ressaltou ainda que os efeitos de uma noite mal dormida são imediatos e sentidos já na manhã seguinte, como a irritação, a falta de concentração e a dor de cabeça, independentemente da idade. Ele também explicou que o recomendável é dormir, no mínimo, 7 horas por noite.

 — O sono é sempre irrecuperável e a conta chega instantaneamente. O padrão de sono varia de acordo com a idade, com bebês dormindo mais e idosos dormindo menos. Mas dormir menos de 7 horas diárias pode causar cardiopatias, diabetes, obesidade, baixa da imunidade e da libido, e depressão. Muitos acidentes ocupacionais e automobilísticos envolvem a privação de sono — afirma o médico.

SAÚDE E BEM-ESTAR

   Dormir não é perda de tempo. É uma necessidade biológica. O sono impacta no humor, no trabalho e até mesmo na expectativa de vida. Para manter a saúde e o bem-estar, o paciente precisa de uma dieta balanceada, prática constante de atividades físicas, sono de qualidade e exames preventivos. Na Med-Rio Check-up, 35% dos pacientes são acometidos pela insônia.

— Qualidade do sono não é necessariamente quantidade de horas dormidas. A qualidade pode ser medida quando o indivíduo acorda bem-disposto para trabalhar, sem ter vontade de retornar para a cama — pontua Dr. Flávio Magalhães.

   Para o médico, a apneia do sono é cada vez mais frequente no mundo. O distúrbio causa a parada momentânea da respiração ou uma respiração muito superficial durante o sono. O cérebro sofre com a baixa de oxigênio circulante. De acordo com Dr. Flávio Magalhães, a doença não tem cura, mas pode ser evitada com prevenção e tratamento.

   A Med-R io Check-up também conta com uma unidade na Barra da Tijuca e, em ambas as unidades, oferece segurança para que seus clientes realizem seus exames durante a pandemia. A clínica segue todas as diretrizes sanitárias, com o uso obrigatório de máscaras, medição de temperatura, oximetria e utilização de álcool em gel.

   Os resultados dos exames são emitidos em até 24 horas por meio de aplicativo. Cada cliente possui um prontuário digital, podendo realizar a consulta médica pós-check-up via telemedicina. Os dados também são protegidos segundo a Lei Geral de Proteção de Dados. As unidades da Med-Rio Check-up estão integradas ao conceito ESG.