O melhor remédio para reduzir custos no setor é promover a adoção de hábitos saudáveis no país

 

Unidade de terapia intensiva em hospital; gastos com saúde no Brasil alcançaram R$ 711,4 bilhões em 2019 — AdobeStock/Reprodução

 

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que os gastos com saúde no Brasil alcançaram RO melhor remédio para reduzir custos no setor é promover a adoção de hábitos saudáveis no país$ 711,4 bilhões (em 2019), sendo 3,8% despesas do governo. Os custos no setor são altos em todo o mundo. Um levantamento – publicado em fevereiro no periódico JAMA Oncology – calcula que o dispêndio global com tratamentos de cânceres de 2020 a 2050 será de US$ 25,2 trilhões. Um número estarrecedor. Porém, o melhor remédio para prevenir ou reduzir os riscos de doenças crônicas (cujos índices aumentaram na pandemia) é praticar um estilo de vida saudável. Um comportamento que inclui fazer alimentação balanceada, se exercitar diariamente, dormir bem, reduzir o estresse do cotidiano, não fumar e não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas, nem de sal e açúcar, além de fazer o seu check-up de rotina.

Tratar as doenças é o combustível do sistema de saúde brasileiro. Em artigo no jornal O Globo, intitulado “Não basta zerar filas cirúrgicas”, a cardiologista e professora Ludhmila Hajjar alerta para a reiterada retórica de políticos em campanha com esse fim. Ela é certeira ao elencar as razões para que isso não seja possível: a população do Brasil ultrapassa 215 milhões, falta tecnologia e instrumentos capazes de definir prioridades de acordo com a gravidade dos casos, o baixo orçamento na realização de procedimentos e o “apagão” de dados que viabilizem melhorias na logística de cirurgias.

Os pontos discutidos por Ludhmila são resultados da prática da medicina direcionada a diagnosticar e tratar; um conceito ultrapassado. Atendimentos hospitalares são caros e nem sempre são eficientes. Levantamentos indicam que cerca de 20% dos pacientes têm alguma complicação pós-operatória. 

No 6º Encontro Científico realizado pela Med-Rio Check-up, no ano passado, o consultor de saúde Clemente Nóbrega abordou a irracionalidade do sentido de diagnosticar e tratar, a base de toda a cadeia da indústria da saúde. 

“Grande parte das intervenções médicas deveria ser centrada em antecipar e prevenir problemas de saúde. Enquanto a doença for a guia para cuidar da nossa saúde, os custos serão sempre maiores”, declarou Nóbrega.

À medida que o século 21 avança, consolida-se a aplicação da medicina do estilo de vida. Um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, revelou que 73% das mortes nas grandes cidades estão relacionadas aos maus hábitos (o estilo de vida inadequado); o fator genético participa com apenas 17% e outras causas com 10% (como a violência urbana).

“Mais de 60% dos clientes examinados nas nossas clínicas têm excesso de peso e são sedentários; 50% apresentam baixo colesterol HDL (a fração boa); 50% consomem bebidas alcoólicas com frequência; 25% sofrem de insônia e 22% são hipertensos. A opção por um estilo de vida saudável faz toda a diferença na longevidade com autonomia”, diz o médico Gilberto Ururahy, cofundador e diretor da Med-Rio Check-up.

Saúde é prevenção! Quando foi o seu último check-up? Nas duas unidades da Med-Rio, em Botafogo e na Barra da Tijuca, na capital carioca, o cliente é atendido por equipes multiprofissionais de saúde e de apoio altamente capacitadas. E os exames são realizados com tecnologia de ponta, no mesmo ambiente, em cinco horas (de manhã ou à tarde, inclusive aos sábados); os resultados ficam prontos em 24 horas úteis e podem ser acessados via aplicativo da própria clínica; os dados são criptografados, estritamente pessoais e confidenciais, respeitando a LGPD.

Saiba mais sobre o nosso conceito de check-up em: medrio.com.br ou ligue: Botafogo: 21-2546-3000 e Barra da Tijuca: 21-3252-3000. E siga-nos também em nossas redes sociais.

Fontes: livro Saúde é Prevenção (Rocco), Medscape e Agência Brasil.