Como começar a praticar atividade física sem colocar em risco sua saúde

Fazer exames preventivos, escolher uma modalidade prazerosa e manter uma rotina são os primeiros passos para ter qualidade de vida, sem surpresas

 

 

Iniciar ou recomeçar a prática de atividade física, em qualquer idade, é uma das resoluções mais inteligentes para buscar longevidade com autonomia. Mas é preciso ir com calma para evitar lesões. Nessa orientação, uma medida essencial é agendar o check-up médico completo preventivo para se exercitar com segurança. Levantamento da Med-Rio Check-up, a partir de dados de mais de 200 mil exames, aponta que pelo menos 55% dos clientes são sedentários, 65% têm excesso de peso e 22% são hipertensos. Segundo pesquisa da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, o sedentarismo é duas vezes mais mortal que a obesidade.

“Quanto antes a pessoa deixar a atitude sedentária, mais benefícios trará à sua saúde. A recomendação para qualquer pessoa, mas, principalmente, quem está há muito tempo sem se exercitar ou tem história familiar de doenças crônicas é fazer a consulta médica prévia para avaliação, com exames físicos e laboratoriais, eletrocardiograma em repouso, além, dependendo de cada caso, ecocardiograma e teste ergométrico”, aconselha a cardiologista Priscilla Caetano, gerente médica da Med-Rio.

Com a liberação do médico, a dica é escolher uma modalidade prazerosa e iniciar aos poucos, sem exageros ou objetivo de superar desafios, porém mantendo a frequência e o foco. Caminhar pode ser uma boa opção inicialmente para afugentar a preguiça. O ideal é associar exercícios aeróbicos (nadar, pedalar, por exemplo) com treino de força e alongamento, com acompanhamento de um profissional de educação física.

Quem volta a se exercitar terá inúmeros ganhos: pressão arterial sob controle; reforço do sistema imunológico e da memória; redução do risco de problemas crônicos de saúde, inclusive depressão; fortalecimento dos músculos e dos ossos; peso adequado; melhora da libido e da qualidade do sono.

Para obter mais benefícios, a prática regular deve estar associada à alimentação balanceada. 

“Falta de tempo costuma ser a desculpa comum das pessoas que deixam de se exercitar. Mas bastam 30 minutos por dia de atividade moderada – como, por exemplo, caminhar em ritmo acelerado – para ter fôlego e disposição. No início, pode haver algum desconforto, mas desaparece com a rotina diária de treino”, garante o médico Gilberto Ururahy, um dos diretores da Med-Rio Check-up (líder no setor) e coautor dos livros “Como se tornar um bom estressado” (Sextante), “O cérebro emocional” (Rocco), “Emoções e saúde” (Rocco) e, o mais recente, “Saúde é Prevenção” (Rocco).

Para reduzir o risco de lesões, lembre-se de:

– Começar seu programa de exercícios lentamente com atividades de baixa intensidade.

– Realizar atividade leve de aquecimento antes de sua rotina regular e de relaxamento depois.

– Ao se exercitar ao ar livre, prestar atenção no ambiente ao seu redor.

– Beber água antes, durante e depois do treino, mesmo que não sinta sede. 

– Vestir-se com roupa e calçado desportivo adequados às atividades.

– Na consulta pós-check-up, o médico pode fazer recomendações de atividades físicas com base nos seus exames. Algumas condições de saúde podem afetar a rotina de treino. Por exemplo, pessoas com artrite podem precisar evitar certos tipos de atividade, especialmente quando as articulações estão inchadas ou inflamadas. Indivíduos com diabetes podem ter de ajustar sua programação, cardápio ou medicação.

– Para muitas pessoas, ter um objetivo firme em mente as motiva a seguir com um projeto de condicionamento físico. As metas são mais úteis quando são específicas, realistas e importantes para você.

Clique aqui e confira outras orientações sobre atividade física na cartilha “Mexa-se” da Med-Rio

Quer saber como está sua saúde antes de iniciar alguma atividade física? Marque seu check-up na Med-Rio, referência há 33 anos em medicina preventiva. Acesse medrio.com.br ou ligue: Botafogo: 21-2546-3000 e Barra da Tijuca: 21-3252-3000. E siga-nos também em nossas redes sociais.

Fontes: médicos entrevistados e Instituto Nacional do Envelhecimento, nos Estados Unidos.