O tema foi abordado no CEO Fórum ‘Felicidade como estratégia nos negócios’, promovido pela Amcham Rio e pelo FGV Alta Gestão, e teve palestra apresentada pelo dr. Gilberto Ururahy, diretor-médico da Med-Rio Check-up, e o psiquiatra e pesquisador Antonio Egídio Nardi, da Academia Nacional de Medicina

O psiquiatra Antonio Egídio Nardi, pesquisador e professor de psiquiatria da UFRJ (à esquerda), com o dr. Gilberto Ururahy, diretor da Med-Rio Check-up, no CEO Fórum ‘Felicidade como estratégia nos negócios’, promovido pela Amcham Rio e pelo FGV Alta Gestão: Nardi e Ururahy apresentaram a palestra “Felicidade e saúde mental – um olhar corporativo — Agência NAC/ Reprodução

A Med-Rio Check-up, representada pelo seu diretor Gilberto Ururahy, participou do CEO Fórum “Felicidade como estratégia nos negócios”, promovido pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Rio) e pelo FGV Alta Gestão, no auditório da Fundação Getúlio Vargas, no Rio. Ururahy apresentou a palestra “Felicidade e saúde mental – um olhar corporativo” com o professor titular de psiquiatria da UFRJ Antonio Egídio Nardi, da Academia Nacional de Medicina (ANM).

A palestra foi o quinto Encontro com a Prevenção da Med-Rio Check-up em 2024, um evento mensal direcionado ao público em geral, e com transmissão ao vivo pelo YouTube da clínica (a íntegra está no link https://www.youtube.com/@MedRioCheckUp/streams). A iniciativa faz parte das ações para educação e promoção da saúde da Med-Rio, líder há 33 anos em medicina preventiva.

Em sua exposição, Ururahy lembrou que a pandemia da COVID-19 gerou uma grande mudança de hábitos e comportamento social, decorrentes do isolamento, uma situação que causou estresse súbito, intenso e duradouro na maior parte da população mundial. Um fator determinante para o estilo de vida inadequado.

Como consequência, as pessoas passaram a se alimentar de forma desequilibrada e a consumir mais álcool, se tornaram sedentárias e a qualidade do sono piorou significativamente. Assim, três pilares básicos da saúde física foram derrubados. Ao mesmo tempo, o aspecto mental foi imensamente atingido, acabando com o bem-estar.  O que causou um grande impacto negativo no ambiente familiar e no trabalho. 

O conceito felicidade corporativa se refere a um maior nível de satisfação dos funcionários no ambiente de trabalho e expressa mais que receber ótimos salários e ter diferentes benefícios. Significa que a empresa consegue proporcionar aos seus colaboradores um clima organizacional agradável, positivo e seguro.

No mundo empresarial pós-pandemia, o sentimento ainda é de incertezas, afirmou Ururahy. Segundo ele, a felicidade corporativa está diretamente associada à boa saúde emocional dos funcionários, de diferentes níveis. Segundo pesquisas recentes, as empresas que desenvolvem estratégias para proporcionar felicidade corporativa têm colaboradores mais satisfeitos, produtivos e com melhor qualidade de vida, e menor taxa de rotatividade (turnover).

“Saúde é o que nos faz crescer em todas as dimensões, é o motor da vida. Em uma organização, uma melhor estratégia é aplicar técnicas de inteligência relacional, que incentivem os colaboradores a levarem uma vida saudável. Com disciplina, equilíbrio e propósito os caminhos para momentos de felicidade são permeáveis. Hoje se fala muito sobre o uso de Inteligência Artificial em diferentes processos, mas não existe algoritmo para gerar felicidade”, disse Ururahy.

O professor e pesquisador Antonio Egídio Nardi destacou que é não é possível ser feliz o tempo todo ou para sempre. Ele abordou diferentes pontos de vista relacionados à felicidade, com enfoque em publicações não acadêmicas. Como, por exemplo, a influência dos primeiros anos de vida no sentimento de bem-estar e contentamento.

“A criança que sofre qualquer tipo de violência, física, moral ou sexual, corre grande risco de sofrer de algum transtorno mental na vida adulta, independentemente da sua herança genética. Isso terá consequência na sua felicidade. Porém, a possibilidade de viver feliz está muito mais em como interpretamos a nossa infância”, comentou o professor da UFRJ.

Outra questão que o dr. Nardi levantou é se o dinheiro traz felicidade. Na sua concepção, riqueza ajuda, porém, o primordial para ser feliz é que o indivíduo tenha uma vida digna, com saúde, alimento e habitação e oportunidades. Ele ressaltou ainda que a publicidade influencia muito a ideia de felicidade.

“Não existe felicidade o tempo todo. Pessoas extremamente otimistas podem parecer chatas. Também o amor não é sinônimo de felicidade. Ele é importante, mas não o idealizado no cinema, na literatura, na publicidade. Mas sim o amor maduro, que cria objetivos e reconhece os defeitos do outro. E podemos ir além do amor interpessoal”, enfatizou Nardi.

Ele salientou que manter a vida social com relacionamentos positivos fora das mídias digitais é um comportamento elementar para a saúde mental e tem um efeito direto na sensação de felicidade, especialmente a partir da terceira idade. Também a forma como analisamos os nossos problemas impacta muito na nossa sensação de bem-estar, sublinhou Nardi. Outro fator central é a percepção de liberdade

“Liberdade absoluta não existe, mas ter liberdade de expressão e de escolhas é fundamental para nos sentirmos contentes, segundo autores”. Também é essencial na busca da felicidade conceber objetivos alcançáveis, próximos das nossas possibilidades, realidades”, afirmou

Ele concluiu afirmando que cuidar bem do cérebro é crucial para ser feliz. Quando estamos alegres, estimulamos a produção de novos neurônios.  Mas para ter boa saúde mental é necessário adotar hábitos saudáveis, que incluem praticar atividade física diariamente, dormir bem, fazer uma alimentação balanceada, desenvolver bons relacionamentos sociais, descansar e evitar pensamentos negativos. E, evidentemente, procurar ajuda médica quando suspeitar de sintomas de transtorno psicológico. 

“Ser feliz sem motivo é a forma mais autêntica de felicidade, como disse o poeta e cronista Carlos Drummond de Andrade”, citou o pesquisador.

De acordo com o último Relatório Mundial da Felicidade (da Gallup), o Brasil ocupa o 44º lugar nesse ranking. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 5,8% da população brasileira sofrem de depressão (11,7 milhões) e 9,3% de ansiedade.

No check-up da Med-Rio a abordagem é física e emocional. Nas duas unidades da clínica o cliente passa por 12 especialidades em um único local, em apenas cinco horas (de manhã ou à tarde, inclusive aos sábados). E a clínica disponibiliza períodos exclusivos para homens e mulheres, resultados em 24 horas úteis e os dados são criptografados e confidenciais, respeitando a LGPD.

A clínica oferece a consulta pós-check-up, momento em que um gerente-médico esclarece com o cliente laudo, sugere e apresenta ações para corrigir fatores de riscos à saúde, como, por exemplo, hábitos prejudiciais à busca da longevidade com autonomia. A Med-Rio conta com um time multidisciplinar de especialistas altamente qualificados e suas equipes reúnem médicos certificados pelo Colégio Americano da Medicina do Estilo de Vida.

No site da Med-Rio é possível acessar cartilhas com recomendações para a adoção de hábitos saudáveis e alcançar mais qualidade de vida, em: https://medriocheck-up.com.br/campanha-anual/. A clínica já realizou check-ups médicos em mais de 250 mil clientes (incluindo profissionais da saúde), de 40 nacionalidades. 

Já conhece o programa personalizado de check-up da Med-Rio? Acesse medrio.com.br ou ligue: Botafogo: 21-2546-3000 e Barra da Tijuca: 21-3252-3000. E siga-nos também em nossas redes sociais.