Check-up médico avalia o corpo como um todo, incluindo o impacto emocional na falta da libido

A diminuição do desejo sexual é uma das consequências do estresse crônico. Freepick/Reprodução

 

O estresse crônico está diretamente associado a um estilo de vida inadequado e é um dos principais fatores de diminuição da libido em homens e mulheres. Isso porque sob pressão incessante o cérebro manda aumentar, principalmente, a produção dos hormônios cortisol e adrenalina, que inundam a corrente sanguínea, com efeitos nocivos em todo o organismo. Daí a importância da prevenção, a partir de um check-up médico completo.

Mas como o estresse afeta a vida sexual? Cortisol demais não apenas reduz a libido, mas enfraquece o sistema imunológico, contribui para a formação de placas de gorduras nas artérias e retenção de líquidos, agride o estômago, causa resistência à insulina e possibilita o aparecimento da depressão. Já a adrenalina, além do necessário, faz subir a pressão arterial, altera o ritmo do coração e o nível de colesterol, além de piorar a qualidade do sono, por ser um forte estimulante.

“O estresse crônico afeta a libido porque é um dos gatilhos da depressão. Além do que, o cortisol em maior quantidade inibe a ação de substâncias químicas que proporcionam bem-estar, como serotonina. O estresse contínuo também pode desencadear o transtorno de ansiedade generalizada, interferindo no desejo sexual”, explica o médico Gilberto Ururahy, um dos diretores da Med-Rio Check-up (líder brasileira no setor) e coautor dos livros “Como se tornar um bom estressado” (Sextante), “O cérebro emocional” (Rocco), “Emoções e saúde” (Rocco) e, o mais recente, “Saúde é Prevenção” (Rocco).

Para entender melhor

O estresse crônico desregula o sistema nervoso autônomo: parassimpático e simpático. O primeiro favorece o relaxamento dos vasos e a ereção; e o segundo, a ejaculação. No sexo feminino, o sistema parassimpático estimula ainda a lubrificação.

“Pelo menos 29% dos indivíduos que convivem com altos níveis de estresse sofrem de disfunção erétil, segundo pesquisa francesa que avaliou executivos entre 35 e 49 anos. Uma vez que os processos químicos que fazem o sangue circular no pênis são os mesmos para o cérebro, o coração e os rins”, comenta Ururahy.

Tanto no homem como na mulher a redução do desejo sexual costuma ser simultânea à alimentação desequilibrada, ao estilo de vida estressante e obsessivo por resultados e ao sedentarismo. Peso acima do normal, tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas, insônia, colesterol elevado, hipertensão, depressão e diabetes são outras alterações relatadas por pessoas que mencionam libido em baixa. E todo esse cenário é observado em nossos check-ups médicos diários. 

Conheça os seus níveis de estresse

O check-up médico é um dos melhores recursos para a promoção da saúde. Conheça o conceito da Med-Rio, referência há 33 anos em medicina preventiva. Acesse: medrio.com.br ou ligue: Botafogo: 21-2546-3000 e Barra da Tijuca: 21-3252-3000. E siga-nos também em nossas redes sociais.