Infecção urinária na mulher: como reduzir seu risco

Ter hábitos saudáveis e realizar o check-up médico completo são importantes medidas preventivas

Mais da metade das mulheres terá pelo menos uma infecção do trato urinário ou ITU (incluindo rins, ureteres, bexiga e uretra). Levar um estilo de vida saudável e fazer seu check-up médico completo são importantes medidas preventivas. Diabetes e cálculos renais, por exemplo, aumentam o risco de ITUs. Daí a importância de cuidar bem da sua saúde.

Quem está mais vulnerável

As mulheres têm ITUs até 30 vezes mais frequentemente do que os homens. Além disso, quatro em cada dez mulheres que sofrem esse tipo de infecção terão pelo menos mais uma em seis meses, de acordo com o Escritório da Saúde da Mulher, do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

Isso acontece porque na mulher a uretra (o tubo que vai da bexiga até onde a urina sai) é mais curta que a do homem. Além disso, a abertura uretral na mulher é mais próxima da vagina e do ânus (fonte de germes, como a Escherichia coli, comum no intestino). Quando a infecção ataca a bexiga, é chamada cistite.

Outros fatores para ITUs

— Relação sexual: pode levar germes que causam ITUs de outras áreas, como a vagina, para a uretra.

— Uso de espermicidas (cremes que matam os espermatozoides) com diafragma ou preservativos: esse produto pode eliminar bactérias boas que protegem contra ITUs.

— Gravidez: os hormônios da gravidez podem alterar as bactérias do trato urinário. Outro aspecto: grávidas têm problemas para esvaziar totalmente a bexiga. Esse resíduo de urina com bactérias pode causar uma ITU.

— Menopausa: na menopausa há, naturalmente, redução do hormônio estrogênio. Isso faz com que o tecido vaginal fique mais fino e seco. E pode facilitar o crescimento de bactérias nocivas. O prolapso genital (bexiga caída) é outro fator de risco.

— Diabetes: pode enfraquecer o sistema imunológico e causar danos aos nervos, dificultando o esvaziamento completo da bexiga.

— Cálculos renais: podem bloquear o fluxo de urina entre os rins e a bexiga.

Principais sintomas de ITUS

— Dor ou ardor ao urinar;

— Desejo de urinar com frequência, mas sai pouca quantidade de urina;

— Pressão na parte inferior do abdômen;

— Urina com mau odor, leitosa, turva;

— Sangue na urina (mais comum em mulheres jovens);

— Febre e cansaço.

Fique atenta

Se a ITU não for tratada, a infecção pode se espalhar.

Como se proteger das ITUs

— Adote um estilo de vida saudável;

— Faça seu check-up completo de rotina;

— Urine quando tiver vontade. Não fique sem urinar por mais de três ou quatro horas. Quanto mais tempo a urina permanece na bexiga, melhor o ambiente para as bactérias se reproduzirem.

— Tente urinar antes e depois da relação sexual.

— Limpe o ânus e os lábios externos dos órgãos genitais todos os dias. Limpe-se sempre da frente para trás. Não faça ducha nem use sprays de higiene feminina.

— Mantenha-se bem hidratada, mesmo sem sentir sede. Isso é essencial para a produção de urina;

— Use roupas íntimas de algodão. Evite calças justas, que podem reter a umidade. Não fique com trajes de banho ou roupas esportivas molhadas. 

“É importante se manter bem hidratada, urinar após o ato sexual e fazer a higiene perineal corretamente (primeiro a região genital e depois a anal). O check-up médico previne ITUs, principalmente nas mulheres na perimenopausa e menopausa. Nessa fase, as mulheres se queixam muito de ressecamento vaginal e muitas são diagnosticadas com atrofia urogenital”, diz a ginecologista Natália Araújo, da Med-Rio.

 

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A Med-Rio oferece ainda a consulta pós-check-up, momento em que um gerente-médico esclarece com o cliente os resultados do seu laudo, sugere e apresenta um programa para corrigir riscos à saúde. Como, por exemplo, hábitos prejudiciais à busca da longevidade com bem-estar.

A clínica conta com um time multidisciplinar de especialistas altamente qualificados e suas equipes reúnem médicos certificados pelo Colégio Americano da Medicina do Estilo de Vida. Todos os equipamentos médicos são de última geração e adequados à tecnologia 5G. 

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Fontes: Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos e Sociedade Brasileira de Urologia