Levar uma vida saudável e fazer exames de rotina ajudam a prevenir os efeitos nocivos de poluentes

Um homem limpa sua casa: manter o ambiente arejado e livre poeira é um hábito que reduz o risco de contaminação por germes nocivos — Freepik/ Reprodução

As mudanças climáticas têm um grande impacto negativo na busca da longevidade com bem-estar. Um dos motivos é que esses eventos, intensos e cada vez mais frequentes, contribuem para o agravamento de diferentes formas de poluição (atmosférica, hídrica, sonora, do solo, luminosa, radioativa, entre outras) prejudiciais à saúde. Para reduzir essa ameaça, é preciso levar uma vida saudável e realizar seu check-up médico preventivo anualmente.

São várias as pesquisas recentes que alertam sobre os riscos da poluição à saúde humana. Um estudo na revista científica The Lancet indica que a poluição é a principal causa ambiental de doenças e morte prematura na atualidade. É esta também a conclusão de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA): a poluição pode desencadear doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, câncer, infecções e transtornos neurológicos e de desenvolvimento.

Outro levantamento, de cientistas da Universidade de Michigan, descobriu uma associação entre a degradação ambiental e o maior risco de demência à medida que envelhecemos.  

Já a Organização Pan-Americana da Saúde sublinha que a poluição do ar é ainda mais perigosa para indivíduos que apresentam problemas de saúde (comorbidades), especialmente crianças, idosos e populações pobres. Segundo a OPAS, os poluentes mais nocivos, associados à mortalidade, são partículas finas de material com um diâmetro de 2.5 micrômetros (PM 2,5, na sigla em inglês) suspensas no ar e que penetram profundamente nos pulmões, como poeira, fuligem, fumaça e aerossol.

A irritação provocada por essas partículas finas pode causar aterosclerose (placa de gordura dentro das artérias). As plaquetas também se tornam “mais pegajosas” e propensas à coagulação, favorecendo o entupimento das artérias

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde calculou que a poluição do ar causou cerca de 6,7 milhões de mortes. Destas, quase 85% foram por doenças não transmissíveis (DNTs), incluindo condições cardíaca isquêmica, derrame, câncer de pulmão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e diabetes.

E a OMS anotou que 99% da população mundial viviam em locais onde as Diretrizes de Qualidade do Ar não eram respeitadas. No Brasil, conforme levantamento da OMS, a poluição do ar mata mais de 50 mil pessoas por ano

Consoante a Organização Internacional do Trabalho, mais de 70% da força de trabalho global está com a saúde em perigo devido às mudanças climáticas. O relatório “Ensuring safety and health at work in a changing climate” (Garantir a segurança e a saúde no trabalho em um clima em mudança) da OIT aponta 1,6 bilhão de trabalhadores expostos à radiação ultravioleta (UV), com mais de 18.960 mortes anualmente devido ao câncer de pele não melanoma.

O mesmo número sofre os efeitos da poluição atmosférica no local de trabalho, o que resulta em 860 mil óbitos por ano de indivíduos com ocupações ao ar livre. E ainda: mais de 870 milhões de empregados na agricultura estão expostos a pesticidas e 300 mil morrem em consequência de envenenamento com esses produtos; e 15 mil óbitos de trabalhadores são resultado de doenças parasitárias e transmitidas por vetores.

Até mesmo a poluição sonora faz mal à saúde, de acordo com um artigo publicado no portal Harvard Health Publishing. Os autores afirmam que as pessoas que moravam perto de tráfego rodoviário tinham 13% mais probabilidade de sofrer de hipertensão do que aquelas livres do barulho.

Hoje em dia, cientistas, em todo o mundo, têm chamado a atenção para a contaminação por nanoplásticos presentes em ambientes aquáticos, terrestres e atmosféricos em escala global. Esses materiais contêm mais de dez mil substâncias químicas, como carcinógenos e desreguladores endócrinos (alteram funções do sistema hormonal).

Como reduzir os riscos à saúde da poluição ambiental?

Fique informado: verifique periodicamente o índice de qualidade do ar onde você vive. Algumas prefeituras e serviços de meteorologia fornecem essa informação. 

Evite atividades ao ar livre nos dias quentes: se precisar sair, faça isso no início da manhã ou final da tarde, quando os níveis de poluição costumam ser mais baixos. Fique longe de estradas e rodovias movimentadas, especialmente na hora do rush.

Melhore a qualidade do ar em seu ambiente: ventile sua casa, use purificadores de ar e escolha produtos de limpeza de baixa emissão de substâncias tóxicas. Não queime velas, incenso ou madeira dentro de casa; abra as janelas ao cozinhar. Remova a poeira com pano úmido. Lave frequentemente as mãos e as das crianças.

Fuja do cigarro: o fumo passivo, por exemplo, contém partículas que atacam os pulmões. Fogões e eletrodomésticos a gás também podem gerar gases nocivos. Animais de estimação e pragas (como ratos e baratas), mofo e ácaros liberam alérgenos. E mais: restrinja o uso de artigos plásticos. Use itens reutilizáveis e biodegradáveis.

Prefira o silêncio: não fique em ambientes barulhentos porque isso causa estresse. Ruídos acima de 70 decibéis (dB) já é nocivo. Para ter ideia, uma conversa normal fica entre 50 e 60 dB.

Diminua a poluição luminosa: a exposição excessiva à luz artificial pode desencadear cansaço visual, dor de cabeça, ansiedade, depressão, dificuldade de dormir, condições cardíacas, obesidade e diabetes tipo 2.

Tenha uma vida saudável: inclui fazer uma alimentação balanceada, realizar atividade física diariamente, dormir bem, controlar o estresse crônico, não fumar e reduzir o máximo o consumo de álcool. Agende seu check-up médico completo para prevenir e detectar precocemente os efeitos nocivos dos diferentes tipos de poluição.

Quando você realizou seu último check-up? Nas duas unidades da clínica, o cliente passa por 12 especialidades em um único local, em apenas cinco horas (de manhã ou à tarde, inclusive aos sábados). E, além disso, disponibiliza períodos exclusivos para homens e mulheres, resultados em 24 horas úteis e os dados são criptografados e confidenciais, respeitando a LGPD.

Líder há 33 anos em medicina preventiva, a Med-Rio oferece ainda a consulta pós-check-up, momento em que um gerente-médico esclarece com o cliente os resultados dos seus exames, sugere e apresenta ações para corrigir fatores de riscos à saúde, como, por exemplo, hábitos prejudiciais à busca da longevidade com autonomia.

A clínica conta com um time multidisciplinar de especialistas altamente qualificados e suas equipes reúnem médicos certificados pelo Colégio Americano da Medicina do Estilo de Vida. Todos os equipamentos médicos são de última geração e adequados à tecnologia 5G. E já fez check-ups médicos em mais de 250 mil clientes (incluindo profissionais da saúde), de 40 nacionalidades.

Uma vez por mês a clínica realiza o Encontro com a Prevenção da Med-Rio, direcionado ao público em geral. O evento faz parte das ações para educação e promoção da saúde. As apresentações com especialistas das duas unidades e convidados trazem orientações para alcançar longevidade com bem-estar e estão disponíveis no seu canal do YouTube (https://www.youtube.com/@MedRioCheckUp). 

E no site da Med-Rio é possível acessar cartilhas com recomendações para a adoção de hábitos saudáveis e ter mais qualidade de vida, em: https://medriocheck-up.com.br/campanha-anual/.

Acesse medrio.com.br ou ligue: Botafogo: 21-2546-3000 e Barra da Tijuca: 21-3252-3000. E siga-nos também em nossas redes sociais.

Fontes: Organização Internacional do Trabalho, Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, Medscape, Organização Pan-Americana da Saúde e “Poluição atmosférica na ótica do sistema público de saúde” (Ministério da Saúde), BBC Brasil, Jornal da USP e Institutos Nacionais da Saúde (EUA).