Sintomas podem ser causados por apneia obstrutiva do sono

Em casos moderados a graves de apneia, a opção é a máscara usada durante o sono para aumentar o fluxo de ar e melhorar a respiração. iStock/Reprodução

 

Ronco frequente, acordar várias vezes à noite, sonolência durante o dia, cansaço, dificuldade de concentração, mau humor e falta de desejo sexual. Se você tem essas queixas, pode estar sofrendo de apneia obstrutiva do sono (AOS), condição que interrompe a respiração durante o sono, por dez a 30 segundos, pelo menos cinco vezes por hora. No check-up é possível detectar e prevenir esse distúrbio do sono, que apresenta diferentes causas, se manifesta em qualquer idade e prejudica a qualidade de vida.

Nas pausas da respiração, o cérebro, o coração, os rins e outros órgãos vitais deixam de receber oxigênio suficiente e pode ocorrer acúmulo de dióxido de carbono no organismo. Quando isso acontece, imediatamente o cérebro dá um comando para a pessoa despertar e respirar, mesmo que ela nem se lembre na manhã seguinte. Como a situação se repete seguidamente, o corpo responde no decorrer do dia com fadiga, irritação, diminuição da libido, falha de memória, estresse, garganta seca, dor de cabeça, ganho de peso corporal, entre outros sinais. E as consequências podem ser graves.

“A apneia obstrutiva fragmenta o sono e não restaura o organismo, além de provocar quedas cíclicas da oxigenação sanguínea. Isso pode levar a complicações cardiovasculares e metabólicas, a déficit de memória e prejuízo cognitivo, à irritabilidade, à sonolência diurna excessiva e ao aumento do risco de acidentes”, assegura o imunologista Pedro Lobato, um dos gerentes médicos da Med-Rio Check-up, referência há 33 anos em medicina preventiva, totalizando, nesse período, mais de 200 mil check-ups, principalmente em executivos.

Lobato adverte também que no check-up de rotina é possível diagnosticar e prevenir a AOS.

“O rastreamento baseia-se em dados previamente identificados como fatores de risco para esse distúrbio do sono. Em nosso check-up, utilizamos o questionário “Stop-Bang”, que consiste em questões que indagam sobre ronco alto, cansaço, apneia e hipertensão, peso, idade, sexo e circunferência do pescoço”, esclarece.

É possível evitar ou reduzir o risco de AOS com a adoção de um estilo de vida saudável, que tem como principais ações: fazer alimentação balanceada, praticar atividade física diariamente, limitar o consumo de álcool, fazer a higiene do sono, gerir o estresse e não fumar. 

No pós-check-up, se for diagnosticado que o indivíduo apresenta sintomas de apneia, ele será orientado a consultar um especialista. Em casos moderados a graves, a opção indicada pela American Academy of Sleep Medicine é a máscara nasal chamada CPAP (sigla em inglês de pressão positiva contínua nas vias aéreas), usada durante o sono para aumentar o fluxo de ar e melhorar a respiração.

O que aumenta o risco de apneia obstrutiva do sono?

Idade – O risco eleva à medida que envelhecemos, porque pode se formar mais tecido gorduroso no pescoço e na língua. 

Alterações endócrinas – Os níveis de hormônios podem afetar o tamanho e a forma do rosto, da língua e da via respiratória.

Antecedentes familiares e genéticos – A AOS pode ser hereditária. E genes ajudam a determinar o tamanho e a forma do crânio, da face e das vias respiratórias superiores.

Insuficiência cardíaca ou renal – Essas condições podem provocar acúmulo de líquido e bloquear a via respiratória superior.

Amígdalas grandes e pescoço largo – Essas características estreitam a via respiratória superior. Ademais, ter uma língua grande e a posição desse órgão na boca podem favorecer o bloqueio da via respiratória durante o sono.

Obesidade – É uma das principais causas de apneia do sono.

Sexo – A AOS é mais comum em homens do que em mulheres. 

Veja como acontece a apneia obstrutiva (em inglês): https://vimeo.com/688588553

Confira dicas para fazer a higiene do sono na cartilha “Sono e saúde” da Med-Rio:

https://medriocheck-up.com.br/wp-content/uploads/2020/01/foldersono1.pdf

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Fontes: médico entrevistado, Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue (NHLBI, EUA) e livro “Saúde é Prevenção” (Rocco), de Gilberto Ururahy e Galileu Assis.